segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Quem seria o quinto elemento?


3.2.2010

Fomos escoltados da Barra Funda até a Luz. Confesso que me senti, mais uma vez, em um filme de ficção científica. Eram 4 guardiões: dois em cada porta do vagão. Posicionados. Guerreiros à espera de nada. Entre eles, uma guardiã. Traços delicados, quase angelicais. A boina, bem posicionada, nada de armas. Pensei na fragilidade do ser humano. Pensei no que li, ontem, sobre o vazio.
"Os quatro elementos (água, terra, fogo e ar) ... são vazios, nada mais que vazios...combinados, são como o rastro deixado por uma ave voando pelo céu."
Pensei no meu cachorro, meu guardião, sozinho, lá em casa. Ele, um boxer guardião de 4 anos e pouco, preenchendo meu vazio que durou cinco. E agora sou eu quem o deixa vazio.
No Brás, mais gente sobe. O piano está monótono. Não me gusta Debussy. E um velho homem faz propaganda do governo, na placa da estação.

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